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Ética Governança

Integridade pública na UFRJ

Tema foi discutido por autoridades da Universidade e da CGU

Mesa de abertura. | Foto: Moisés Pimentel (SGCOM/UFRJ)

Difundir a cultura de integridade na UFRJ. Esse foi o principal objetivo do evento Integri UFRJ: Semeando a cultura de integridade, que ocorreu nesta quarta-feira, 22/11, no auditório Coppe CT2, na Cidade Universitária. O evento contou com a presença da vice-reitora, professora Cássia Turci, que compôs a mesa de abertura juntamente com a pró-reitora de Gestão e Governança, Cláudia Cruz, o superintendente da Controladoria-Geral da União (CGU) do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Ribeiro, a presidente da Comissão de Ética da UFRJ, Bianca Graziela da Silva, e a superintendente-geral de Governança, Rosinei Chiavo.

O tema central foi a integridade pública no contexto da UFRJ, enfatizando a ética e a transparência na Universidade. A vice-reitora destacou a importância da disseminação do tema e disse que gostaria que a prevenção à fraude e à corrupção já estivesse incorporada na sociedade. “A gente tem que, de fato, valorizar cada vez mais essas qualidades (ética e integridade) não só na nossa Universidade, mas na sociedade. Somos um exemplo para todos”.

Cruz apresentou o Plano de Integridade da UFRJ, que está na sua quinta versão, e as cartilhas voltadas para os fornecedores e para os usuários dos serviços prestados pela Universidade. O Plano de Integridade é um instrumento de suporte à boa governança pública e representa o compromisso da gestão com os valores, os princípios e as normas éticas para defesa do interesse público. Contempla medidas e ações destinadas à prevenção, detecção, punição e remediação de desvios de conduta, fraude e corrupção.

Cruz pontuou, ainda, que algumas ações estão sendo desenvolvidas pela UFRJ e destacou a complexidade do tema no setor público e sua relevância. “Não é fácil criar um sistema de integridade. Não temos resultados imediatos. A gente não planta a semente de integridade hoje e colhe amanhã. É preciso um trabalho de conscientização”, disse. “Falar sobre integridade pública é importante por causa do papel social, do impacto social e do compromisso com a sociedade que as organizações públicas têm”, enfatizou.

Ribeiro elogiou a iniciativa de difundir o tema para todo o corpo social da UFRJ e pontuou a importância dos líderes na empreitada. “Os líderes dão o exemplo. A presença da professora Cássia Turci é importante para valorizar a integridade. Esse evento é um trabalho muito importante de disseminação”, declarou. O superintendente disse, ainda, que acredita que a construção de uma política de integridade não seja difícil, mas sim o seu plano. “O mais difícil é o Plano de Integridade, porque ele pressupõe uma articulação muito forte da Unidade de Gestão da Integridade (UGI) com as demais instâncias de apoio, como auditoria interna, ouvidoria e comissão de ética. Quando se constrói um plano de integridade pressupõe-se que você está fazendo ações preventivas. Só que você tem que ter a ouvidoria como um canal aberto e com credibilidade para que todos possam fazer as manifestações, o monitoramento da UGI, o processo de avaliação da auditoria e também as ações que devem ser tratadas de forma repressiva”, lembrou. 

Houve, ainda, palestra sobre Constituição e Integridade, com a ex-ouvidora-geral da UFRJ, Cristina Riche, que destacou que a integridade está associada aos princípios fundamentais da Constituição Federal brasileira, principalmente ao princípio da dignidade da pessoa humana. A representante da Ouvidoria-Geral da UFRJ, Fernanda Avellar, apresentou os fluxos para registro e tratamento de demandas na Universidade, fazendo um paralelo do trabalho realizado pela Ouvidoria e a integridade. A auditora federal de finanças públicas e controle da CGU, atualmente cedida para o MGI, Carla Arede, fez uma explanação sobre integridade no contexto das instituições federais de ensino superior, destacando a importância de levar o tema para o dia a dia das pessoas.

Mesa de debates. | Foto: Tatiana Lima (PR6/UFRJ)

Além dos componentes da mesa de abertura, participaram da mesa de debates Cristina Riche, Carla Arede, Fernanda Avellar, o auditor-chefe da UFRJ, Fernando Sepúlveda, o diretor da Divisão Administrativa das Comissões, André Luiz Leal, e o coordenador do grupo de trabalho de gestão de riscos, Lucas Maragno. 

O evento foi uma iniciativa da Superintendência-Geral de Governança/PR6 e da Unidade de Gestão da Integridade da UFRJ e contou com o apoio do Parque Tecnológico, do Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo (LRAP), da Superintendência-Geral de Patrimônio/PR6, da Pró-Reitoria de Extensão (PR5), da Gráfica da UFRJ, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) e da Fundação Coppetec.

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