O trabalho é uma dimensão essencial da vida humana. Além de garantir sustento, ele também contribui para a identidade, para o senso de pertencimento e para a realização pessoal. No entanto, quando o ambiente laboral apresenta situações de estresse contínuo, falta de apoio ou relações conflituosas, pode se tornar um fator de adoecimento.
Na UFRJ, convivem diferentes perfis profissionais: professores, secretários, médicos, músicos, enfermeiros, pesquisadores, tradutores, intérpretes de Língua de Sinais, entre tantos outros. Cada um com suas particularidades, mas todos compartilhando a necessidade de ambientes de trabalho que favoreçam o respeito, a cooperação e a valorização das pessoas.
Como cada um pode contribuir
- Adote atitudes de empatia e cuidado com colegas.
- Valorize o diálogo.
- Evite propagar conflitos ou rumores.
- Respeite os limites (seus e dos outros).
- Incentive o apoio mútuo e a colaboração.
- Dê retorno construtivo e respeitoso às demandas.
- Promova momentos de convivência (almoço na sexta-feira, confraternizações, aniversariante do mês, happy hour, etc).
- Participe de iniciativas institucionais de promoção da saúde e do bem-estar e incentive os outros a participar.
Como identificar fatores adoecedores
Alguns sinais merecem atenção, pois podem indicar um ambiente de trabalho nocivo:
- Excesso de cobranças ou prazos impossíveis de cumprir.
- Cobrança de trabalho ou envio de mensagens fora da jornada de trabalho.
- Comunicação agressiva ou desrespeitosa.
- Ausência de reconhecimento.
- Isolamento.
- Falta de participação nos processos de decisão.
- Situações de assédio ou discriminação.
- Condições de trabalho degradantes.
Perceber esses fatores é o primeiro passo para buscar apoio e transformar o dia a dia no trabalho. A construção de um ambiente harmonioso é dever de todos nós, por isso, caso identifique algum desses fatores, converse com sua chefia ou com seus colegas de equipe. Busquem juntos um meio de mitigá-los.
O servidor deve ficar atento também à sintomas que possam estar causando adoecimento próprio. Sintomas como insatisfação constante com o trabalho, sentimento de insignificância e de isolamento, sentimento de que realiza tarefas de pouco ou nenhum valor, percepção de que não há abertura para conversa, além de sintomas associados à depressão e ansiedade mais graves (como melancolia, desejo de dormir e nunca acordar ou até de tirar a própria vida, etc).
A quem procurar caso esteja tendo problemas relacionados à saúde mental?
Caso identifique situações que prejudiquem sua saúde mental no ambiente de trabalho, é importante não enfrentar o problema sozinho. Converse com colegas de confiança, dialogue com sua chefia imediata e, se necessário, acione os setores responsáveis pelo acompanhamento das relações de trabalho ou pela saúde psicossocial do servidor da Pró-Reitoria de Pessoal (PR4).
Divisão de Atenção às Relações de Trabalho (Dart/PR-4)
- Canal de acolhimento que atua para uma efetiva política de combate ao assédio moral e às violências no trabalho, visando à construção de espaços de trabalho mais seguros, respeitosos e saudáveis.
- Atendimento presencial e remoto mediante agendamento
- E-mail: dart@pr4.ufrj.br
Seção de Atenção Psicossocial (Saps/PR-4)
Canal de acolhimento no âmbito da saúde mental. O setor é formado por uma equipe multidisciplinar que tem a função de acolher, apoiar e atuar como referência para os servidores que enfrentam dificuldades relacionadas ao campo do trabalho ou a outras questões que envolvam saúde mental.
Ilha do Fundão
- Sede da Coordenação de Políticas de Saúde dos Trabalhadores da UFRJ (CPST)
- De segunda a sexta-feira, das 9 às 14h
Campus Praia Vermelha
- Prédio do ambulatório do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Ipub) – CIPE novo
- Às segundas-feiras, das 9 às 14h
- Telefone: (21) 3938-0500, ramal 242
- Agendamento on-line: acolhesaps.cpst@pr4.ufrj.br (para o servidor) ou acolhesaps.cpst_gestores@pr4.ufrj.br (para o servidor em posição de gestor)
Esses espaços fazem parte da rede de acolhimento da Universidade e estão disponíveis para escutar, orientar e encaminhar trabalhadores que enfrentam dificuldades em seus locais de trabalho. Lembre-se, buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de responsabilidade consigo mesmo e com a comunidade universitária.